Rei

Mateus escreve sobre o Rei dos reis “… ele reinará para sempre sobre à casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” Lc 1.33). Casa de Jacó ou Israel. Mateus em seu Evangelho menciona a visita dos magos do Oriente que orientados pela estrela especial, foram até o lugar onde ela indicava que o menino estava. Eles estavam à procura do Rei recém-nascido. “Tendo nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos Judeus? Porque vimos a Sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mt. 2.1-2).

Os magos vieram de muito longe para adorar o Rei dos Judeus. (Obs. Os magos não eram reis como muita gente fala e pensa. Eram apenas magos, estudiosos, astrólogos religiosos não-judeus). Se os magos fossem reis, Herodes saberia como encontrá-los. Saberia também como procurá-los.  Para Mateus a visita dos magos representava a relação do Messias para com o mundo gentio.  Isto significa que Jesus Cristo veio para o povo judeu e para os gentios (não judeus). “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (João 10.16).

No Natal pensamos no Rei ou num bebê indefeso?  Dificilmente, as pessoas pensam num Rei, e muito menos no Seu poder real. É mais fácil pensar num bebê frágil, indefeso, representado de formas diferentes. Nunca pensam na mensagem que os anjos transmitiram: “… é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Portanto, acabava de nascer o Rei dos reis. O dono de tudo e de todos. Somente o Rei dos reis poderia oferecer de graça a salvação de almas que O aceitassem; poderia ressuscitar mortos; poderia curar enfermos, das mais diversas doenças; poderia condenar ao fogo do inferno todo aquele que se rebela contra Ele. “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” Mt. 12.30. É correto nos alegrarmos pela vinda do nosso Salvador, nosso Redentor, nosso Libertador e pela vinda de nosso Rei quando festejamos o Natal. O bebê que nascia em Belém, era o verdadeiro Rei “… ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.33). Como Rei Ele merece ser honrado e adorado!

Não é assim que acontece nos festejos de Natal, a maioria das pessoas festeja com muitos presentes, comidas, bebidas, passeios, visitas e todos os tipos de entretenimentos, menos voltar-se ao Rei dos reis. Fala-se muito do menino na manjedoura, mas não a respeito de quem Ele representa, nem de sua importância para o mundo.  No Evangelho de Mateus encontramos o Evangelho do Rei.  Os magos procuravam um Rei! Honraram um Rei! Eles “… entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostraram-se, O adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2.11). Os magos procuravam um Rei, os pastores procuravam um bebê, Salvador e Libertador.

Jesus é realmente nosso Rei? “… Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1.33). A casa de Jacó é o povo de Israel (Israel – todo convertido, salvo por Jesus Cristo faz parte do Israel espiritual). Então, Cristo reinará em todos os corações voltados para Ele. Desde o momento da conversão a pessoa começa a receber as bênçãos prometidas por Ele. Jesus é nosso Rei e nosso Senhor. Ele mesmo diz: “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15.14). É Ele quem manda. Neste versículo encontramos o Rei e o Salvador: O Salvador diz: “vocês sois meus amigos”. O Rei diz: “… se fazeis o que eu vos mando”.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (João 5.39).

“Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES” Apoc. 19.16.

Graça e Paz!

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