João 9.1-41.
Jesus caminhava com seus discípulos, quando viu um homem cego de nascença. Então Seus discípulos perguntaram: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse assim?” v. 3. Jesus respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais, mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” v 3. Jesus esclareceu aos Seus discípulos que aquele cego não pecara, nem os seus pais, mas era para que se manifestassem nele as obras de Deus. Se o cego era assim de nascença, como poderia ele ter pecado? Quando teria ele pecado? Mas Deus tinha um plano para a sua vida. Em seguida, Jesus fez lodo com saliva, aplicou-o aos olhos do cego, dizendo-lhe: “Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo” v. 7. Para Deus não há impossíveis.
Somente Deus na pessoa de Jesus Cristo poderia ter feito tamanho milagre. Um cego de nascença não tem possibilidade de ser curado assim com lodo ou barro. O povo pode ver a obra de Deus na vida daquele cego. Foi um feito extraordinário na vida daquele cego. Os vizinhos ficaram impressionados ao ver que o cego conhecido deles, agora estava vendo. Chegaram a duvidar que fosse aquele cego que todos conheciam. Mas ele afirmava que era ele mesmo. Eles queriam saber quem fizera isso a ele. O ex-cego disse que era um homem chamado Jesus. Os vizinhos queriam saber onde estava Jesus. Mas o cego não sabia.
Não só os vizinhos estavam curiosos sobre o milagre, mas os fariseus entraram em cena. Queriam saber quem fizera tal coisa na vida daquele cego. Questionavam também se ele realmente nascera cego. Quem fizera isso. A inveja sobrepunha toda e qualquer razão deles. Falaram a respeito do sábado, que era proibido realizar qualquer obra neste dia (mas eles podiam maquinar contra a vida de Jesus, podiam ter inveja do que Ele fazia, queriam prendê-lo, difamaram-no, injuriavam-no). Tudo isso era ‘permitido’ desde que eles ficassem por evidência.
Os fariseus chegaram a interrogar os pais do ex-cego, quem fizera aquilo, e porque fizera no sábado. Mas seus pais disseram que não sabiam, e que perguntassem a ele, porque ele tinha idade suficiente para responder por si só. Interrogaram o ex-cego novamente, queriam de alguma forma incriminar Jesus pelo ato feito no sábado, e porque a inveja os consumia. Os fariseus queriam se justificar dizendo que eram discípulos de Moisés, mas se fossem discípulos de Moisés, agiriam como Moisés agiu, e não como discípulos do inimigo das almas imortais.
Os fariseus expulsaram o ex-cego da presença deles. “Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do homem?” O ex-cego quis saber quem era o Filho do homem, daí Jesus lhe disse: “Já o tens visto, e é o que fala contigo” v. 37. Imediatamente o rapaz respondeu: “Creio, Senhor; e O adorou” v. 38. O ex-cego recebeu a bênção maravilhosa de voltar a ver, e aproveitou a oportunidade de crer para ver também com os olhos da fé. Recebeu a bênção completa, e adorou o Senhor Jesus.
Atualmente, existe um número enorme de cegos de nascença, não como aquele que fora curado por Jesus, mas cegos espirituais. Desconhecem toda e qualquer possibilidade de se achegar a Deus através de Jesus Cristo. Eles tem religião que os mantém na mais completa ignorância ou cegueira espiritual. Não sabem o caminho para a salvação de suas almas imortais. É muito fácil recorrer a este ou aquele ídolo, mas sem um resultado satisfatório.
A Palavra de Deus é o lodo que o Senhor Jesus deixou. Portanto, é necessário que busquemos conhecer o Senhor da Glória. Quanto mais nos aproximar-nos do Senhor Jesus, mais cresceremos espiritualmente. Vamos ver mais as obras de Deus em nossas vidas. O lodo (Palavra de Deus) vai conquistar cada vez mais a verdadeira visão, e santificação no caminho da vida. A Palavra de Deus não só abre a nossa visão, como também nos oferece o mapa do tesouro que é a vida eterna juntamente com o Senhor Jesus no paraíso celeste.
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” Filipenses 4.7.
“… aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” Tito 2.13.
Graça e Paz!