As águas amargas tornam-se doces

Águas cristalinas, fresquinhas, mas amargas, tão amargas que não serviam para beber. Assim eram as águas  que se encontravam no lugar onde os israelitas estavam após atravessar o mar vermelho, quando o SENHOR os tirou da escravidão no Egito. Essas águas passaram a se chamar “Mara”, (i.e, amarga). O povo reclamou a Moisés, e Moisés clamou ao Senhor, e Ele mostrou-lhe um lenho que lançou nas águas, e as  tornou doces, e o povo pode beber à vontade.

O Senhor os advertiu para que caminhassem nos Seus estatutos e observassem os mandamentos, assim o Senhor não enviaria sobre eles as doenças que Ele enviou ao Egito. O Senhor havia tirado este povo da escravidão do Egito com mão forte e poderosa. O Senhor os presenteou com a liberdade tão sonhada por todo ser humano, e ainda os acompanhava em paz para chegarem a uma terra prometida por Ele, terra que segundo o próprio Deus manava leite e mel, mas mesmo assim o povo não era agradecido, pelo contrário, revoltado contra o Senhor.

A revolta do povo era não ter água boa para beber. Ao invés, de buscar a Deus, e  procurar saber o que Deus queria mostrar ou o que Deus queria que eles fizessem, ou como deveriam agradar a Deus, foram discutir com Moisés. Deus em sua infinita misericórdia, mandou que colocassem o madeiro nas águas, recuperando-as imediatamente.

Assim é, com a vida de todo ser humano que não tem Jesus no comando. É uma vida amarga, sem significado nenhum espiritual, revoltada, não produz nada espiritual, apenas tem o “eu” como centro do seu pequeno universo. Quando Jesus entra nas águas amargas de uma vida, Ele transforma essas águas em mananciais de águas vivas. Águas vivas porque daí para frente os frutos são maravilhosos, fortes, abundantes, e o crescimento espiritual é uma constante. Esta fonte nunca secará, pelo contrário, transbordará (João 4.14).   A água representa a vida, a bênção, o refrigério, purificação, O Espírito Santo de Deus. Jeremias  descreve Deus  como ‘manancial de águas vivas’ Jr 2.13.  Jesus disse: “… e quem quiser, tome de graça da água da vida” Ap. 22.17; “… A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida” Ap. 21.6.

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