As bodas em Caná da Galiléia

João 2.1-12.

Houve um casamento em Caná da Galiléia, e Jesus também foi convidado com seus discípulos. Estava presente também Maria, mãe de Jesus. Há certa hora acabou o vinho. Era costume ter muito vinho para servir aos convidados. A mãe de Jesus lhe disse: “Eles não tem mais vinho”v. 3.  Mas Jesus lhe disse: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” v.4. Maria tinha certeza que Jesus resolveria o problema com a maior facilidade. Então, ela falou aos serventes: “Fazei tudo o que Ele vos disser” v.5. Este é o único mandamento de Maria em todo o Novo Testamento.

Jesus viu ali seis talhas de pedra, as quais os judeus usavam para as suas purificações, então Jesus disse aos serventes, que as enchessem de água totalmente. Assim eles fizeram, encheram-nas até a boca. Em seguida, Jesus lhes determinou: “Tirai agora e levai ao mestre-sala. Assim fizeram eles”. Quando o mestre-sala provou a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo, e lhe disse: “Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora” v.10. O vinho já representava o sangue de Jesus. E se foi transformada a água em vinho, e vinho muito bom, ou melhor, é porque Jesus quis transmitir a mensagem que o seu sangue transforma e purifica qualquer alma humana. As talhas de pedra que eram usadas para a purificação dos judeus, passaram a ser usadas por Jesus para purificação espiritual. Aquele vinho foi suficiente para todos quantos estavam na festa, e ainda sobrou vinho.

O sangue de Jesus é suficiente para salvar todos quantos crerem n’Ele. Com este milagre Jesus deu início aos seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a Sua glória, e os seus discípulos creram n’Ele. “Depois disto, desceu para  Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos…”.

Se todos os casamentos tivessem como principal convidado, o Senhor Jesus, tudo seria diferente. Aconteceria o milagre da transformação da água em vinho, ou seja, o melhor viria depois. O bom vinho viria depois, a vida seria como o bom vinho que fora servido por último. Com Cristo como convidado principal, o casal seria copiosamente abençoado, e teria uma família igualmente repleta de bênçãos. O melhor vem depois: o amor, compreensão, atenção um para com o outro, cada qual colocando o outro em primeiro lugar, o amor à Palavra de Deus, o testemunho verdadeiro, a santificação, enfim, ter um lar segundo os propósitos de Deus. A família é a célula principal da sociedade, e é segundo o coração de Deus.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” Sl. 127.1.

Graça e Paz!

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