Natal

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” Is. 9.6.

Luzes, brilhos, músicas, presentes, vozes alegres, preocupações com as festas a serem realizadas, preocupações diversas, tudo leva a uma pseudo alegria, tudo está pensado e reservado na área material.  A atenção material toma todo o tempo de uma pessoa, muito mais na época do Natal. Se as preocupações se voltassem para a área espiritual, tudo seria diferente, o mundo seria diferente. A mensagem seria diferente. A verdadeira luz, o verdadeiro brilho, a verdadeira música estão unicamente na pessoa do Senhor Jesus. Ele é a Luz “… Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” João 8.12. “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas cousas,  temerão e confiarão no Senhor” Sl 40.3.

Jesus nasceu fisicamente em uma estrebaria, onde não havia o mínimo de assistência, nem pessoas próximas para alegrar-se com o Seu nascimento. O lugar era extremamente rude, de difícil acesso, onde o ser humano não iria à noite visitar um recém nascido sem um nome que lhe apresentasse. Não houve brilho algum, nenhum cântico humano, nenhuma festa, nenhum desejo de felicidades. Mas houve festa no céu. Os anjos entoaram o mais belo hino dedicado ao Senhor Menino: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem” Lc 2.14. O povo que estava reunido na cidade era ocupado demais para notar o nascimento do Menino. Até o dono da hospedaria não observou o casal que estava  prestes a receber o nascimento de um bebê, e mandou-o para a estrebaria, onde os animais repousavam com muito frio. O povo não ouviu a música nem viu a grande estrela que apareceu no céu. Mas, alguns pastores que cuidavam do rebanho na calada da noite viram a estrela e ouviram a linda música como mensagem vinda do céu. Atenderam e entenderam a grande mensagem vinda do céu. E foram ter com o Menino e adorá-Lo.

Tudo ocorreu como profetizava a Palavra de Deus. O lugar rude, sem condições de nascimento de uma criança, sem a presença de pessoas, somente a presença de Maria e José, indica e representa o coração/espírito humano, em que são todos iguais perante Deus, desde o menor até o maior. Quase todos ignoram o valor espiritual do nascimento de Jesus. Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). A manjedoura caracteriza bem o procedimento, o viver humano. Tudo que se refere à área espiritual fica de lado, abandonado ou em último lugar, ignorando a verdadeira Luz do mundo. O verdadeiro brilho, a luz, verdadeira alegria estão no nascimento do Senhor Jesus no coração que o recebe como o seu único e suficiente Salvador Pessoal. A verdadeira festa ocorre no coração de todo salvo por Jesus. Porque a salvação é eterna. A festa é eterna.

“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” Mq 5.1. Não foi um nascimento qualquer, foi o nascimento do Rei dos reis, do Senhor dos senhores. O Profeta Miquéias escreveu com exatidão sobre a vinda do Senhor Jesus, 700 anos antes de Sua vinda. Tal qual ele escreveu, assim aconteceu. Cumpriu-se integralmente esta profecia.  Nasceu Jesus, sem a mínima assistência, mas para se cumprir as Escrituras que se referiam ao Seu nascimento.  Ali estava à verdadeira Luz que viria ao mundo para iluminar a vida de todos quantos O recebessem. Aquele menino era e é o próprio Deus que se fez carne e habitou entre nós “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” João 1.14.

“O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” João 3.19.

Graça e Paz!

 

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