Natividade

“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas joias” Is. 61.10.

Com a aproximação da época natalina, as pessoas sentem uma alegria diferente no ar, são fluidos diferentes. Muita música, luzes bonitas que decoram as casas, lojas, cidades, muitos votos de felicidades, muitos desejos bons,  mais carinho entre as pessoas, mais beleza nas casas, mais vontade de organizar, fazer acontecer coisas boas. Há a preocupação com presentes, viagens, festas,  encontros e reencontros familiares. Tudo muito bonito, muito saudável a todas as pessoas. É necessário que haja período assim para alegrar a vida das pessoas ao término de mais um ano.

Mas, muitas vezes, o essencial fica de fora ou esquecido. O verdadeiro sentido do Natal é mais que festa, que luzes bonitas, mais que tudo que se possa imaginar. O sentido mais remoto que se tem notícia é a maravilhosa  salvação do ser humano da perdição eterna. O nascimento daquele que veio ao mundo, Jesus,  para oferecer gratuitamente a salvação de todo àquele que crê, porque, crendo,  conseguiu ver além de tudo o que viu e viveu, materialmente falando, o esplendor  da salvação – Jesus Cristo.

Em um tempo muito remoto, o nascimento de Jesus aconteceu em um lugar muito escuro, isolado, onde não havia lugar para Ele nas estalagens da cidade, nem luzes bonitas decorando as ruas de Belém; nem brilho por toda parte; ou presentes bonitos ao redor do estábulo; ou ainda curiosos  querendo saber do menino; não havia ninguém por perto, caso houvesse necessidade de ajuda. Naquele momento de grande esperança para a humanidade, porque viria ao mundo físico, o Senhor dos senhores,  o Rei dos reis, não havia ninguém a não ser animais cercando o local. Aquele momento representou bem a situação da humanidade no meio de um mundo de tanta escuridão e insegurança. O seu Salvador veio como um bebê indefeso e alojado numa manjedoura, para trazer o mundo de volta à plenitude por meio do Amor.

Ninguém notou ou tomou conhecimento do acontecido. Ninguém estava preocupado com a salvação, nem sequer percebera que algo muito bom e diferente havia acontecido. Somente alguns pastores conseguiram ver e ouvir a mensagem do anjo do Senhor  (Lc. 2.11), os quais se interessaram e foram ter com o menino (Lc.2.15b).  Aqueles pastores viram o menino e divulgaram a respeito do que o anjo lhes falara. (Lc. 2.14).  Ali, não havia festas, brilhos, presentes, cumprimentos, mas havia o maior brilho do mundo, a chegada do Senhor da Glória, do verdadeiro Amor.

O Senhor trouxe a salvação de todo aquele que n’Ele crê. Todo brilho material, físico, com o tempo desaparece, mas o brilho do Senhor Jesus aumenta mais e mais. Portanto, o verdadeiro Natal é a recepção do Senhor Jesus em cada coração quebrantado e espírito contrito que o convidar para entrar em sua vida, Ele certamente aceitará o convite e fará morada em quem O convidou. (Ap. 3.20). A maior festa com o maior brilho é a presença do Senhor Jesus na vida de uma pessoa. Nada pode se comparar com este acontecimento, porque este é o verdadeiro sentido do Natal. Feliz é a pessoa que conseguiu ver e ouvir a mensagem que o anjo do Senhor Jesus Cristo transmitiu lá distante, num tempo muito remoto, mas  que chegou até hoje com a mesma força total de salvação de todo aquele que crê, e que chegará eternamente aos corações das pessoas que ainda crerão e se salvarão em o nome santo do Senhor Jesus Cristo.

“O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do livro da vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” Ap. 3.5.

Graça e Paz!

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