Gn. 6, 7
Em um tempo muito remoto, no princípio da Bíblia há a referência a vida de um grande servo de Deus, Noé. O nome Noé significa: descanso ou conforto. Seu nome já simbolizava com antecedência o que aconteceria após o dilúvio, quando uma pomba saiu, voou por algum tempo, não encontrou onde pousar seus pés, e ao retornar buscou lugar para descansar, e encontrou descanso nas mãos de Noé. Passados mais alguns dias, a pomba foi solta novamente, aí ela encontrou terra firme, árvores, e assim não voltou à arca. Este foi o sinal de que o dilúvio acabara. O Senhor Deus decepcionado com o crescimento da maldade e da corrupção do ser humano, resolveu dar fim a tudo que havia criado inclusive o ser humano. Pois este se multiplicava rapidamente, assim como a sua maldade, corrupção, tudo de ruim.
Mas “Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos:Noé andava com Deus” Gn 6.9. Deus fala com Noé a respeito do Seu plano que daria fim a todo ser vivente. Deus passa para Noé a planta (modelo) da embarcação que deveria ser feita para se salvar das águas que viriam Gn. 6.14-17. Noé não discutiu, não contestou, apenas obedeceu. Tomou a planta em suas mãos, e colocou-a em ação. Noé e seus filhos acataram a ordem do Senhor Deus. A arca era grande o suficiente para abrigar Noé, sua esposa, os três filhos e as três noras, e também um casal de cada ser vivente que existia sobre a terra.
“E tudo fez Noé, segundo o Senhor lhe ordenara. Tinha Noé seiscentos anos de idade quando as águas do dilúvio inundaram a terra” Gn. 7.5,6. Enquanto a arca era construída, muitas pessoas zombavam dele, o taxavam de louco ou lunático. Isto porque não acreditavam que Deus mandaria chuva para acabar com tudo, mesmo porque nunca havia chovido sobre a terra. A terra era regada durante a noite por um sereno que caía sobre as plantas e assim as alimentava.
A arca ficou pronta, o Senhor Deus começou a enviar os casais de animais, os mais variados possíveis. Noé foi recolhendo-os e acomodando-os nos seus devidos aposentos. No final, entraram Noé, sua esposa, seus três filhos e suas três noras. E o Senhor selou a porta por fora para que ninguém tentasse abri-la. Esta população estava salva pela obediência do patriarca Noé e toda a sua família. Começou chover, no início tudo bem, mas à medida que a água subia, e não havia uma saída, imagina-se o desespero das pessoas. Assim as águas predominaram sobre a terra cento e cinqüenta dias. Depois desse tempo, Noé solta uma pomba para verificar se já havia terra à vista, mas ela retornou para as mãos de Noé, onde encontrou descanso.
A segunda vez que Noé soltou a pomba, ela retornara com um galhinho de oliveira no bico. Noé entendeu que a terra já estava seca, e que eles já podiam sair da arca e soltar os animais. Noé e sua família foram salvos milagrosamente pelo Senhor Deus. A arca pousou sobre as montanhas de Ararate. Noé creu e obedeceu ao Senhor Deus, e foi revestido da proteção de Deus, e passou pelo problema sem nenhum constrangimento. Noé creu firmemente, não vacilou em nenhum momento. E nós, qual e como é a nossa arca? Qual é a planta ou modelo? Temos a mesma segurança de que Deus nos dará a vitória final?
A nossa arca é a cruz de Jesus Cristo. Jesus nos oferece o modelo, as condições em Sua Palavra, para que sejamos salvos. Ele quer apenas que sejamos obedientes e fiéis seguidores Seus. A arca de Noé foi construída tal qual o modelo, e a nossa também deve ser construída tal qual a Palavra de Deus nos orienta. O povo da época de Noé não creu que Deus acabaria com todos os seres viventes, de uma maneira tão rápida e eficiente. Não adiantou lamentação ou pedido de última hora. E o povo atual também não crê que o Senhor Jesus voltará com poder e grande glória para levar todo aquele que construiu sua arca em Sua cruz, que não duvidou, não vacilou, mas creu somente. “Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória” Lc 21.22.
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” Atos 16.31.
Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” João 14.6.
Graça e Paz!