A multiplicação de pães e peixes

João 6.1-15

Jesus atravessou o mar da Galiléia, que é o de Tiberíades, e numerosa multidão O acompanhava. Eles acompanhavam a Jesus porque tinham visto os sinais que Ele fazia. Curando muitos enfermos, isto despertava grande curiosidade na multidão. Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos. Era uma época próxima a Páscoa dos judeus. Os judeus comemoravam a Páscoa todos os anos com grande festa. A Páscoa dos judeus foi comemorada pela primeira vez, quando Moisés libertou o povo da escravidão do Egito. Foi uma libertação política e geográfica. O Senhor Deus ouvira o clamor de seu povo, e enviou Moisés para libertá-lo, e levá-lo a uma terra que Ele mesmo preparou e abençoou para fixar o seu povo.

Jesus vendo aquela multidão que vinha ter com Ele, disse a Filipe: “Onde  compraremos pães para lhes dar a comer?” v 5b. “Mas dizia isto para experimentá-lo; porque Ele bem sabia o que estava para fazer” v. 6.  Filipe pensou um pouco e respondeu-lhe: “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço” v 7. Seria muito difícil encontrar tantos pães de uma só vez, e seria apenas um pedaço cada um. Não seria o suficiente para alimentá-los bem.

Naquele momento, André, irmão de Simão Pedro, informou a Jesus que um rapaz tinha cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas isto não significava nada diante da multidão que estava ali.  Jesus lhe disse: “Fazei o povo assentar-se; pois havia naquele lugar muita relva. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil” v 10. Somente os homens de dezoito a sessenta anos eram contados. As mulheres, as crianças e os idosos não eram contados entre o povo, nem na multidão.

“… Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam” v 11. Todos que estavam ali se fartaram. Em seguida, Jesus disse aos seus discípulos: “… Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca”v 12b. Ao recolher as sobras, verificaram que doze cestos de pedaços estavam cheios. Recolheram as sobras para que nada se perdesse. Sendo Jesus o Pão da Vida nenhuma Palavra Sua se perde. “… assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei” Is. 55.11. Tudo tem valor específico na Palavra de Deus. Todos que viram o sinal que Jesus fizera, disseram: “Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo”v 14.

Com a multiplicação dos pães e dos peixes Jesus marcou a Sua presença como sendo o pão da vida “Eu sou o pão da vida” Jo. 6.48. O Pão da Vida se multiplicou, multiplica e se multiplicará de tal maneira, que é suficiente para alimentar espiritualmente todos os seres humanos existentes na face da Terra, e ainda sobra muito pão. Pão era e é um artigo de vital importância como alimento e deixou sua marca na linguagem e no simbolismo. Desde os tempos mais antigos a palavra “pão” vem sendo usada para indicar alimento em geral. “… no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento” Pv. 6.8. O pão era e é o alimento completo para o ser humano. O Pão da Vida, Jesus, é mais completo ainda para cada vida que se entregar a Ele.

No texto encontramos que eram cinco pães de cevada, porque a cevada era cereal mais usado e mais comum na confecção de pães. Jesus é o pão como alimento espiritual completo, não só para satisfazer as necessidades totais, mas para oferecer saúde espiritual para todo aquele que estiver na multidão daqueles que esperam no Senhor Jesus. Não há limite para esta multiplicação, porque Jesus é o Pão da Vida.

“Eu sou o Pão Vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá por mim eternamente; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne”. Jo. 6.51.

. ”Jesus é o Caminho, e a Verdade, e a Vida; ninguém vai ao Pai, senão por Ele” Jo. 14.6.

Graça e Paz!

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