Justiça

“Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas joias. Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o jardim faz brotar o que nele se semeia assim o Senhor Deus fará brotar a justiça e o louvor perante todas as nações” Is 61.10 e 11.

“Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o coração dos contritos” Is. 57.15.

“Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo julgo?” Is 58.6

“Destilai, ó céu, dessas alturas, e as nuvens choram justiça; abra-se a terra e produza salvação, e juntamente com ela brote a justiça; eu, o Senhor, as criei”. Is 45.8.

“O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” Is 32.17.     

“Vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs o capacete da salvação na cabeça; pôs sobre si a vestidura da vingança e se cobriu de zelo, como de um manto” Is. 59.17.   

Justiça é uma palavra riquíssima no seu valor literal. Porque justiça é tudo aquilo que é correto, verdadeiro, virtuoso, consciência pura e limpa. A prática da justiça é a coisa mais maravilhosa que existe. Totalmente justo somente Deus. Ele aplica a justiça corretamente. N’Ele  não há sombra de dúvida. Quando uma pessoa diz que Deus não foi justo com ela será que ela fez tudo corretamente diante de Deus?  Se a pessoa estiver inocente ou correta diante de Deus, ela pode esperar que o Senhor a abençoará, e fará justiça com ela.

A maioria das pessoas quer justiça, mas não praticam a justiça, como querem recebê-la? Geralmente, quanto mais afastada de Deus, a pessoa quer que Deus lhe faça justiça. O Senhor Deus lhe faz justiça que nem sempre agrada.  “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gál. 6.7). “Tudo que o homem semear…” Quando uma pessoa semear algo, também ceifará ou colherá o mesmo. Qualquer planta que nós semearmos, vamos colher os frutos dessa qualidade. Planta de boa qualidade, frutos também de boa qualidade. Planta ruim, frutos ruins (Lc 6.43). Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto (Lc 6.44).

Assim também são os frutos da justiça. O Senhor quer que andemos na Sua presença. Ele sempre faz justiça em tudo e por tudo. Se acontece algo que a pessoa não entende o por quê, é só ele fazer uma retrospectiva do que praticou e encontrará o erro. Em Deus não há erro, só há justiça. Da justiça de Deus ninguém escapa. Uma pessoa pode praticar injustiça o mais escondido que seja, mas a justiça de Deus a alcançará. A justiça de Deus é como uma grande luz sobre as cabeças, algo pode estar escondido de outras pessoas, mas a luz de Deus a acusará e cobrará muito caro o erro. Qualquer coisa que Deus cobre de nós, sentimos muito peso. Porque somos pequeninos e indefesos na presença do Deus Altíssimo.

Quando a pessoa se converte ao Senhor Jesus, ela passa a ser justa, porque Cristo passa morar dentro do espírito dela. Então, ela ora, medita, lê a Palavra de Deus, no Espírito. Toda mensagem que ela recebe, vem do Espírito de Deus. A pessoa convertida não é mais ela que vive, mas Cristo vive nela “… logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl. 2.20). “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl. 5.25).

A justiça no sentido bíblico começa com a santidade “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes  humildemente com o teu Deus” (Mq. 6.8 ); e com a devoção sincera “Havia em Jerusalém um homem chamado Simão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava com ele” (Lc 2.25); o verdadeiro cristão deve praticar ‘juízo e justiça’ “Tenho praticado juízo e justiça; não me entregues aos meus opressores” (Sl 119.121).

A justiça constitui o oposto do pecado “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” Ec. 7.20). As pessoas são feitas justas pelo mérito de Cristo “… e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé”. (Fp 3.9).

Visto que a justiça, no sentido bíblico, começa com a santidade (Mq 6.8; Mc 6.20; um Ts 2.10) e com a devoção sincera (Lc 2.25; Atos 10.22); o verdadeiro cristão deve praticar “juízo e justiça” (Sl 119.121); A justiça constitui o oposto do pecado (Ec 7.20); tendo sido feitos justos pelo mérito imputado de Cristo (Fp 3.9)

“Ora, é em paz que semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” Tg. 3.18.

Graça e Paz!

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